Primeiro dia em Paris. É amor a primeira vista.
Segui exatamente um roteiro da reportagem “Paris passo a
passo” da revista Viaje Mais carinhosamente indicado por minha super amiga Ana.
A reportagem traz 5 diferentes roteiros para descobrir Paris à pé. Além dos
roteiros incluírem todas as atrações que já estavam no meu plano inicial, me
atraiu muito a idéia de poder andar por lugares onde somente os parisienses
vão.
Insegura por haver me perdido na chegada, tomei o ônibus
destino Trocadero, ponto mais próprio da Torre Eiffel, onde iniciava meu
roteiro de 7 km
a pé. Só o passeio de ônibus já é uma atração.
Passando pelo Arco do Triunfo de ônibus:
Ao descer do ônibus e atravessar a rua e passando pelo
Palais de Chaillot
De de longe (não muito) já se avista a Torre. Não sei explicar
porque mas quando olhei pra Torre Eiffel fiquei muito emocionada, um misto de
encantamento com “eu estou aqui!!!”. Fiquei sentada admirando-a um tempo até que resolvi ir até ela.
Antes de atravessar o Sena mais uma parada para contemplar a torre do outro lado do rio.
Eu não havia conseguido agendar antecipadamente a subida à
torre e tão pouso estava empolgada para enfrentar o gigantesca fila para
adquirir o ingresso na hora porém quando estava saindo de baixo da torre
avistei o guichê para subir pelas escadas. A fila de meia dúzia de pessoas,
altamente compressível, me fez não ter dúvidas: Bora enfrentar a escadaria!!!
Foi relativamente cansativo mas valeu a pena. Lá de cima uma
linda vista do Champs de Mars (Campo de Março)
onde ao final está a École Mitilaire (Escola Militar). Na parte de trás
se avista o rio Sena. Imponente!
Champs de Mars |
Rio Sena |
Se subiu tem que descer mas rapidinho eu já estava no Champs de Mars admirando a torre por outro ângulo.
Friiiiiioooo!!!! |
No final do Champs de Mars, antes da escola militar está o Le Mur de La Paix (muro da Paz) onde o muro e as paredes de vidro contém inscrições da palavra PAZ em diversos idiomas.
Ao fundo a Escola Militar |
Escola Militar |
Dali fui para o Hotel National des Invalides (Palácio dos
Inválidos) atraída para ver a cúpula dourada que guarda o túmulo de Napoleão.
Hotel National des Invalides |
Informação: Foi Luís XIV que decidiu mandar construir o
Hotel em 1670, com a ideia de criar um hospício para os soldados inválidos dos
seus exércitos. Em finais do século XVII, o estabelecimento acolhia mais de
3000 pensionistas.
Dentro do uma rica coleção
de armas e armaduras antigas cobrindo o período do século XIII
ao XVII, pequenos modelos de artilharia ou ainda um conjunto excepcional de
peças relativas a Napoleão I e aos Marechais do Império.
Dentro do hôtel ao fundo a cúpula dourada da Dôme |
Peças das exposições:
Fotos de dentro da igreja St. Louis-des-Invalides
E dentro da Dôme des Invalides
Túmulo de Napoleão Bonaparte |
Outras tumbas |
Fiz toda vista auto-guiada, foi ótimo! Pude ouvir todos os
detalhe das exposições.
O que eu mais esperava, estava lá! O túmulo de Napoleão
Bonaparte.
Meu amigo Napa!!! |
Fiquei umas duas horas no museu mas daria pra passar o
dia. Infelizmente tinha mais chão
parisiense pela frente. De lá fui pro museu de Rodin, infelizmente não pude ver
“O pensador”, segunda-feira o museu não abre (deveria ter atentado pra esse detalhe).
Consegui uma fotinho por entre as grades do muro |
E de do Museu até chegar em Saint-German-Des-Prés foram
várias paradas, algumas indicadas pela revista e outras por minha conta.
Tava fechada |
Pelas ruas |
Achei o máximo o estacionamento de bicicletas |
O
roteiro da revista é perfeito, descrevendo o endereço e os que você observa aos
arredores. Deu tudo muito certo!!!!
Parque dicado pela revista. Jamais acharia, no meio de casas um portão dá acesso ao parque! |
Parada da Le Bon Marche - Chique demais. Fiquei "bagreando" para conseguir 15 minutos de Internet :) A reportagem garantia "que qualquer bolso" pode entrar. Pra ver!
Parada num mercado pariesiense... uauuuuu!!! Queria comprar e comer tudo. Comprei uma água!
Hotel Lutetia |
Interior da Hermes |
Também fiz uma parada na Capela de la Médaille Miraculeuse (medalhinha milagrosa). Não tenho fotos, só rezei.
Quando você chega em Saint-German, de cara já vê os dois
famosos cafés do bairro, Lês Deux Magos e Café de Flore. Esses cafés seguem
juntando turistas e moradores décadas depois do seu auge: A segunda Guerra
Mundial, quando era o ponto de encontro de pensadores, artistas e escritores,
até meu amigo Picasso frequentava esses cafés.
Cafe de Flore |
Bem perto do café está a Igreja Saint-German-Des-Prés, a
mais antiga de Paris. Há várias capelas no interior da igreja, alguns em
homenagens a santos e outros onde há túmulos de cleros da igreja. Bem
interessante!
Da igreja diretamente para o cruzamento Carrefour d’Odéon
onde a opção de bares e cafés, cinemas e restaurantes é enorme. São todos
irresistíveis! A reportagem da revista comenta sobre várias opções (todas
ótimas!) mas a minha escolhida foi o “Le Procope” , um restaurante fundado,
acredite, em 1686 e na ativa desde então. Por suas mesas já passaram
personalidades como Molière, Diderot, Voltaire e Benjamin Flanklin,
homenageados nos nomes que foram dados às salas que integram a construção. Me encantei e ali decidi tomar uma taça de
vinho.
Le Procope por fora |
Nessa "passagem" vários cafés |
Um dos salões do Le Procope
Depois de 10 horas andando, lanchinhos pela rua e uma taça
de vinho, lindamente peguei meu metrô e voltei para o hotel para meu merecido
descanso. Amanhã tem mais!!!!
O que dizer disso tudo? Simplesmente fantástico! Deve ser muito legal tudo isso... Mas um dia eu chego lá! hahahahah
ResponderExcluirBjão!
Então estás cercada pelos amigos Napa e Picasso?!! hahaha
ResponderExcluirEmpolgante essa atmosfera do passado!! Vive La France!!
Beijos amigaaaa!!!