A aventura de hoje começou com a desativação da linha de
metro que eu pegaria para a estação Blanche. Por sorte outros passageiros
também tinham a mesma intenção então contamos com a ajuda de um simpático francês
para o acesso a linha 2. Depois de mais 2 metrôs enfim desci na estação Blanche
onde à minha direita já estava o famoso cabaré Moulin Rouge, fundado em 1889 e
ainda em atividade, sua fachada com um moinho é conhecida mundialmente.
Pernas pra que te quero porque hoje é dia de ladeira acima
no Montmartre. No caminho, várias paradas para apreciar as dicas do meu
roteiro.
O antigo moinho Le Moulin de La Galette.
A Place Marcel Aymé, com a escultura inusitada de um homem
atravessando um muro de pedras.
Place Dalida, com o busto da atriz e cantora Dalida
(1933-1987) que era uma residente do
bairro.
Clos Montmartre, plantação de 1933 e um dos mais antigos
vinhedos de Paris.
Cabaré Le Lapin Agile, que no passado tinha a péssima
reputação de “ponto de encontro de ladrões”. Com o passar dos anos, o local
transformou-se em templo de artistas, escritores e pintores, frequentado por
Apolinaire, Marcel Proust, Renoir, Modigliani e Picasso. Senti vontade de
voltar no tempo....
Já havia subido bastante pelas ruas do bairro quando parei
no Museu de Montmartre – Jardins de Renoir. O museu foi criado em 1960 num
antigo hotel onde viveram vários artistas, como o próprio Renoir. Ao entrar na
porta do museu um lindo e tranqüilo jardim à sua espera. O museu além de obras
de arte apresenta a história e memória das personalidades Montmartre. Fiquei
encantada com as fotos antigas dos mesmos locais que eu já havia passado na
minha subida. Fiz uma viagem no tempo mais uma vez.
Depois do museu ainda tinha mais uma grande subida até
chegar a Sacré-Coeur. Todo a dificuldade desaparece quando você observa os
detalhes desse bairro.
De repente você vira uma esquina e está a poucos metros da
basílica que é uma das mais visitadas de
Paris. Nesse pequeno trecho, várias lojinhas de souvenirs , artistas de rua e
turistas posando como modelos para ter seu rosto transforma-se em obra de arte.
Da frente da Sacré-Couer se tem uma linda vista de Paris.
Nem acreditei que subi quase tudo a pé.
Obs.: Também há a opção de subir de funicular.
Fiz uma visita ao interior da igreja, fiz meus agradecimentos mas não quis enfrentar
a escadaria para subir na torre. Essa aventura é só para os fortes e hoje estou
deveras prejudicada.
Saindo da Sacré-Creur fui para a Place Du Teatre, onde
fiquei zanzando. A praça é bem pequena, no centro da praça os cafés do
entorno dispõe de mesas, ao redor, obras , artistas e turistas.
De novo, não resisti aos cafés e parei pro meu
almoço francês com uma taça de vinho. Se eu tivesse um monte de dinheiro e um
estômago bem grande, iria fazer turismo nos cafés de Paris! Amo!
Entrada: Foie Gras (sugerido pela minha prima linda) e pãozinho. Na cestinha: pão francês!!!!!!!
Perto da praça, está o espaço Montmartre-Dalí, o espaço
abriga a única exposição permanente na França e inteiramente dedicada ao
mestre. Me perdoem mas não entrei.
Daqui, completamente entregue ao cansaço, comecei o
zigue-zague de volta (se subiu tem que descer!) . Mas antes de voltar ainda
fiquei procurando o “Le Mur des J’aime” (Muro dos Eu te Amo). No muro está
inscritas mais de 1.500 declarações de amor em diversas línguas, são 311 “eu te
amo”. No topo do muro de 612 peças de azulejos, um pintura com a frase “Se amar
é uma desordem, então, amemos...”.
Achei em português nem no alto
A foto que prova que eu estava lá!!!
Com o coração cheio de amor, as costas doendo e os pés em
frangalhos, voltei pro hotel feliz.
Ah! A noite no café ao lado do hotel, onde sou freqüentadora
quase que assídua, os franceses moradores da região estavam assistindo a
semi-final da Copa das Confederações, Brasil X Uruguai. Vibraram mais com os
gols do Brasil que muitos brasileiros. Achei o máximo! Merci!!!!
alors aimons!!! adoreiii... e a Place du Teatre, deve ser um infinito de coisas interessantes!! Faz um escalda pés aí!!! hehehe...
ResponderExcluirbisous et bon voyage!!