Cheguei em Roma às 14:00, embora o vôo de Veneza a Roma demore
pouco mais de uma hora, todo o translado
HotelVeneza-EstaçãoVaporetto-EstaçãoOnibus-AeroportoVeneza-Voo-AeroportoRoma-EstaçãoTermini-HotelRoma
me consumiu mais de 6 horas. Essas mudanças de cidades são muito cansativas. Deixo
sempre um bom tempo “extra” para qualquer imprevisto (tipo: se perder). Uso os
meios de transporte de menor custo (Metrô, Ônibus, Caminhar). Enfim, muito
cansada saí somente para comer.
Depois de alimentada, não resisti e resolvi dar uma volta na
Piazza della Republica, que fica há duas quadras do meu hotel. E nela já parei
na primeira igreja: Santa Maria degli Angeli. Construção de 1562.
Na mesma praça, em frente a essa mesma igreja uma bela fonte
cujo nome é “La Fontana
delle Naidi”
E porque não caminhar um pouquinho mais???? Sem mapa e sem
destino, somente seguindo meu senso de direção, resolvi descer a “Via
Nazionale” . Essa é uma avenida transversal a rua do hotel então mesmo sem mapa
dificilmente me perderia.
Rua Firenze (do meu hotel) |
Na Via Nazionale está
“Palazzo delle Exposizione” , um centro onde acontecem várias
exposições.
Resolvi continuar a caminhada porque não muito distante uma espécie de
torre me chamava a atenção.
Lembrei do velho ditado “Quem tem boca vai à Roma” mas comigo “Roma veio até mim”. Saí despretensiosa e de repente eu já estava no coração de Roma, na Roma Antiga. O “Mercati di Traiano” ou Mercado Trajano, que hoje abriga um museu (e ainda estão fazendo escavações no local) faz parte do "Foro de Traiano" (Fórum Trajano) construídas a mando do imperador Trajano por volta do ano 112. As ruínas estão à sua disposição:
Lembrei do velho ditado “Quem tem boca vai à Roma” mas comigo “Roma veio até mim”. Saí despretensiosa e de repente eu já estava no coração de Roma, na Roma Antiga. O “Mercati di Traiano” ou Mercado Trajano, que hoje abriga um museu (e ainda estão fazendo escavações no local) faz parte do "Foro de Traiano" (Fórum Trajano) construídas a mando do imperador Trajano por volta do ano 112. As ruínas estão à sua disposição:
E o que eu avistava de longe era o imponente “Monumento Vittorio Emanuele II”. Eu lembrava
apenas que havia visto no guia de Roma só não lembrava o que estava comentado.
Então tudo foi uma surpresa boa.
Informação: o Monumento Vittorio Emanuele II é um monumento
em honra a Vitor Emanuel II Da Itália, primeiro rei da Itália unificada e
considerado o pia da pátria italiana. Foi inaugurado em 1911 e completado em
1935. Feito de puro mármore branco de Botticino. A estrutura tem 135 metros de largura e
70 de altura.
Subindo as escadarias, assisti a troca de guardas no altar
da Pátria com a estátua de Roma e a tumba do “Soldado Desconhecido”.
Subindo um pouco mais, cheguei ao piso superior, de onde se
pode ter uma visão quase 360º de Roma. Primeiro ângulo: igrejas, igrejas e
igrejas!!!
Segundo ângulo: igrejas, o Mercati Traiano e o Foro Traiano,
que eu já havia passado.
E por fim, no terceiro ângulo, nada mais nada menos, que o
Colesseo Romano. Sinceramente, eu nem imaginava que ele estaria ali tão
perto!!!! Fiquei surpresa e encantada. E então tirei minha primeira foto do que é (pra mim) o maior
símbolo de Roma.
Ainda nesse piso, há uma elevador que leva ao teto do
“Vittorio Emanuele” porém eu já estava satisfeita com os 270º graus de Roma (de
graça!)
E antes de sair do monumento ainda achei o “Museo Nazionale
Emigrazione Italiana”. Um museu com vários documentos e história dos italianos
que emigraram, em sua maioria, para a América. Eu, como ítalo descendente,
adorei o museu. Fiquei imaginando os meus tatatatatatatataravós embarcando
naqueles navios em busca de uma nova e melhor vida. A maioria dos registros eram dos italianos que
foram para New York ou Argentina. Acho que os Tomasinis que pararam em Santa Catarina
vieram fugidos, isso explicaria muita coisa, até o fato de eu buscar nos
registros de emigração do museu e não encontrar nada!!! Meus parentes ricos
estão em New York. O
primo pobre veio pro Brasil!!!! Brincadeiras à parte, essa pesquisa realmente é
muito interessante. Também não há registros dos Morinis (meu sobrenome por
parte de mãe) terem vindo pro Brasil. Ai Ai Ai
O cansaço ficou de lado com tanta coisa linda vista num fim
de tarde.
excelente registo e bem documentado. Parabéns
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