sábado, 6 de julho de 2013

Roma – Da Fontana di Trevi ao Campo de Fiori em 05 de julho/13

As andanças de hoje começaram na romântica Fontana di Trevi. A maior ( cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura) e mais ambiciosa construção barroca de fontes da Itália.



Reza uma lenda que quem bebe de sua fonte com certeza voltará a Roma. Se depender disso...Roma, não te verei outra vez!


A quantidade de turistas querendo garantir "a volta" é impresionante



Eu já prefiro a outra lenda que diz que deve jogar uma moeda para garantir sua volta à Roma e outra para fazer pedidos. Eu trouxe do Brasil, vários pedidos das amigas. Espero que funcione pois a Fontana ficou cheia de “reias”.



Jogadas as “moedas do amor”, próxima parada foi no Templo de Adriano, ou o que restou dele.



Andar pelas ruas de Roma é uma loucura e uma surpresa.

Loucura em suas largas avenidas, o transito é maluco. Os pedestres não respeitam o sinal, nem mesmo os turistas. Os motoristas, que dirigem em alta velocidade, param subitamente sobre o sinal dos pedestres. E as faixas de pedestres que não tem sinal de parada, cada “atravessar” é uma aventura.   O engraçado é que de modo frenético, funciona.

Surpresa quando você anda em ruas menos movimentadas ou reservadas somente para os pedestres. Aí sim, você se sente na Europa.






         




E por essas ruas agradáveis que se chegam ao Pantheon. O mais perfeito monumento romano no estilo clássico. Possui as maiores portas de bronze do mundo e suas colunas foram construídas a partir de um único bloco de pedra.

Pantheon


Construído em 27 AC dedicado às divindades da família Julia, foi destruído por um incêndio no ano 80. A construção atual é do ano 125. Em 609, o papa Bonifácio IV dedicou-o ao culto cristão da Virgem Maria e todos os santos mártires.



 
Tentativa de ter uma foto de dentro do Pantheon

O pintor Rafael e alguns reis italianos estão sepultados ali, inclusive Vitor Emanuel II, pai da pátria italiana.

Túmulo de algum rei

Altar central do Pantheon

Túmulo de Vittorio Emanuele II

Túmulo de Rafael
Porta de Entrada do Pantheon

A igreja di San Luigi dei Francesi, que possui afrescos de Caravaggio estava fechada, então fica o registro somente do seu exterior.





A grande vantagem de Roma atual é que na Roma antiga não devia existir tantas pessoas como existem hoje. Todos os imperadores moravam perto, faziam suas igrejas pelos arredores, até os arcos e estádios ficavam “pela vizinhança”. Sorte a minha porque o verão na Itália não é fácil pra caminhadas tão longas.

Próxima parada Piazza Navona, localizada onde era antigamente o Stadio di Domiziano, na época imperial podia receber até 30.000 expectadores. Com exceção do seu espaço, de 185 metros de comprimento, nada restou daquela época. Atualmente, com muitos artistas e agradáveis cafés, a praça tem três fontes. A central e mais famosa Fontana Del Fiumi (dos Rios), realizada por Bernini. As quatro estátuas  que cercam o obelisco representam  os rios Ganges(Ásia), Nilo(África), Danúbio(Europa) e o Rio de Prata (América).






Na Navona está a Igreja di San Agnese in Agone. Embora eu estivesse de bermuda e ombros de fora,  entrei discretamente para fazer meus agradecimentos. Tenho certeza que com esse calor Deus vai entender meus trajes.



A Embaixada do Brasil também está nessa praça.


Mais uma caminhada e entrei em mais uma igreja: S. Andrea e Apostolo. Não faltam igrejas para entrar. Mas dessa vez, além do “pai-nosso” entrei mesmo (Deus me perdoe!)  para fugir do sol e calor. Descobri que nada como uma oração para refrescar!




Saindo das orações refrescantes saí a procura do Campo de Fiori (meu destino final), aí caminhei sem muita preocupação e consegui me perder. O sol e a temperatura estavam bem “agradáveis” para “ir e voltar”. Só vi que estava perdida quando me deparei com umas ruínas e pelo mapa mencionava “Área Sacra”. Não sei bem do que se trata mas tai o registro.



Enfim, de volta no Campo de Fiori. Uma praça que capta bem o espírito italiano, é um a grande mercadão com legumes, flores, temperos, azeites e massas.








Antes de pegar o caminho de volta pro hotel que não seria fácil: sol, calor, distância e subida. Parei na praça pra tomar um refrescante chopp. E então descobri que chopp também refresca!!!! Ops, essa eu já sabia!!!

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