A aula de história de hoje remete ao estado do Vaticano.
Desde 1929 a
Cidade do Vaticano é um estado
independente, o menor do mundo.
Na idade romana, na colina do Vaticano, um enorme Circo foi
construído por Calígona e concluído por Nero. Sob este último, aproximadamente
no ano de 67, São Pedro foi crucificado durante a primeira perseguição
anti-cristã. O seu corpo foi sepultado nas redondezas, mais de duzentos e
cinqüenta anos depois, Constantino, convertido ao cristianismo, mandou erguer
sobre o túmulo uma enorme basílica.
Em 1503 Julio II deu início à construção da nova basílica, a
Basílica de São Pedro que temos hoje. A construção demorou 176 anos (176!!!) .
A grandiosa cúpula da basílica foi projeta pro Micheangelo, que morreu antes do
término da obra, porém os construtores seguiram a risca seu projeto.
Voltando ao museu do Vaticano, que está nos Palácios do
Vaticano, um grandioso e fantástico conjunto de edifícios com incontáveis
salas, salões, galerias, corredores, jardins, ricos de tesouros de arte de todo
o gênero. Antes de ser transformados em museus, era a residência oficial dos
Papas.
A entrada do museu foi toda reformulada e tem apenas 13
anos, mas a belíssima escada do antigo acesso está disponível para uso (creio
que é uma das saídas dos museus) e para fotos (no meu caso).
Fiz a visita ao museu, com um grupo e guia contratado. A vista ficou bem mais interessante, além de
apreciar a beleza das obras e grandiosidade do palácio, tem-se a história ali
diante de você.
Escultura em arte clássica que retratam movimento, nota-se
em as todas esculturas que um pé está apoiado e o outro à frente como se
estivem andando.
O “Grupo de Laocoonte”
representa Laocoonte e seus dois filhos sendo estrangulados por duas
serpentes marinhas, uma lenda da Gerra de Tróia. A peça é uma reconstrução da original, de bronze, encontrada
próxima ao Coliseu. O grupo de Laocoonte foi uma das influências principais nos
trabalhos de Michelangelo, que usou o modelo estético de Laocoonte nas suas
pinturas na Capela Sistina.
O “Torso Belvedere” é uma
famosa estátua fragmentária e criada pelo escultor ateniense Apolônio em meados
do século 1 AC .
Essa escultura serviu de inspiração à Michelangelo na pintura do Juízo Final,
na parede do altar maior. O corpo de Cristo é idêntico ao da escultura.
Sarcófago de Sant’Elena, mãe de
Constantino.
E muitas outras obras que mereceriam
igual destaque. As salas, com seus tetos pintador e esculpidos, obras de arte
até onde se pisa.
A biblioteca apostólica do Vaticano.
A vista do Belvedere.
O pátio da Pinha com o Nicho de Belvedere.
E a esfera, nos jardins do Vaticano.
Jardins do Vaticano e a cúpula da
Basílica de São Pedro.
A visita ao museu termina na Capela
Sistina onde além do silêncio obrigatório não é permitido fotografar. Posso
afirmar, é a coisa mais linda que vi em Roma. Pensar na complexidade e na genialidade de Michelangelo,
em como retratou todo momento da criação com espantosos efeitos
tridimensionais. Simplesmente é o momento de contemplar, abrir a boca e deixar
o queixo cair.
A saída da Capela, para grupos, é
diretamente na Basílica de São Pedro. Aproveitei o tempo livre para visitar as
grutas da Basílica, onde estão enterrados todos os Papas (exceto João Paulo II,
que fica na própria Basílica) e o próprio apóstolo São Pedro.
Túmulo de São Pedro Apostolo.
Outros Papas.
Na outra visita também não havia
passado a mão “no pé de São Pedro”. Uma estátua em bronze que tem os pés gastos
de tantos fiéis que por ali fazem o mesmo.
Um parêntese merecido aos guardas do
Vaticano (guarda Suíça) e os “terno
preto” que fazem a segurança da Basílica: Que homens liiiiiindos!!!!! Fui
obrigada a pedir muitas informações!
Feliz com mais um dia em Roma,
enfrentei sorridente os 4 km
de volta no calor de matar.